sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ao perdoarmos liberamo-nos do ódio e da amargura

 
“O perdão é o ingrediente miraculoso que garante a harmonia e
o amor no lar".

Por que o Senhor pede que amemos nossos inimigos e paguemos o mal com o bem? Para que nos beneficiemos com isso. O fato de odiarmos as pessoas que nos fizeram mal, principalmente se estiverem longe ou não tiverem contato conosco, não lhes faz dano algum, mas o ódio e o rancor corroem nosso coração incapaz de perdoar. (...)
Talvez Pedro tivesse conhecido pessoas que continuavam a prejudicá-lo e disse:
“Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? (…)
E o Senhor respondeu:
“Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete” (Mateus 18:21–22). (...)
(...) Quando as pessoas se arrependem e pedem perdão de joelhos, a maioria de nós é capaz de perdoar, mas o Senhor exige que lhes perdoemos mesmo que não se arrependam nem nos peçam perdão. (...)
Então, deve ficar claro para nós que precisamos perdoar sem retaliação nem vingança, pois o Senhor fará para nós o que for necessário. (...) O rancor faz mal aos que o guardam; ele endurece, reduz e corrói.
Algo que acontece com frequência é o fato de se cometerem ofensas sem consciência disso. Algo que alguém disse ou fez é mal interpretado ou mal compreendido. A pessoa ofendida guarda no coração a ofensa, acrescentando-lhe outras coisas que alimentem ainda mais o ressentimento e justifiquem suas conclusões.
Seguimos esse mandamento ou nos entregamos a nosso rancor, esperando que nosso agressor tome consciência disso e se ajoelhe diante de nós, tomado de remorso?
Pode ser que fiquemos com raiva de nossos pais, de um professor ou do bispo e nos isolemos, encolhendo-nos e reduzindo-nos sob o veneno e peçonha do rancor e do ódio. Enquanto isso, a pessoa odiada continua sua vida normalmente, mal se dando conta do sofrimento da que odeia, que se engana e prejudica a si mesma. (...)
(...) Parar de ir à Igreja apenas para vingar-se dos líderes ou para dar vazão a mágoas é iludir a nós mesmos.
            Em meio aos sons conflituosos do ódio, rancor e vingança expressos com tanta frequência hoje em dia, os doces acordes do perdão constituem um bálsamo curativo. E os principais efeitos são exercidos sobre o que perdoa.
Spencer W. Kimball

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